Histórico do projeto

Leopoldina, Independência e Morte teve dois experimentos cênicos realizados no Museu do Ipiranga em 2017 numa parceria do SESC Ipiranga com o Museu Paulista da USP:

Leopoldina, Independência e Morte [estudo#1] foi apresentado no dia 07 de setembro dentro do evento “Museu do Ipiranga em Festa”, com direção de Marcos Damigo. A atriz Fabiana Gugli, no papel de Leopoldina, percorreu os jardins do Museu em frente ao Palácio em quatro entradas de aproximadamente 20 minutos cada, acompanhada por uma ambientação sonora criada por Nivaldo Godoy. Neste estudo foi utilizado o texto do terceiro fragmento da peça escrita por Marcos Damigo, que recria o delírio que consumiu os últimos dias de Leopoldina.

Leopoldina, Independência e Morte [estudo#2] foi apresentado no saguão do Museu do Ipiranga, que está fechado e foi aberto especialmente para esta ocasião, em dezesseis sessões entre novembro e dezembro de 2017, nas comemorações dos duzentos anos da chegada de Leopoldina no Brasil. Nele, a atriz Fabiana Gugli dava vida à personagem, acompanhada pela musicista Ana Eliza Colomar na flauta transversal e no violoncelo. Neste estudo foram utilizados dois fragmentos do texto escrito por Marcos Damigo: o primeiro, quando ela acaba de chegar ao Brasil e relata suas primeiras impressões, e o terceiro, que já havia sido apresentado no [estudo#1].

Leopoldina, Independência e Morte estreou a versão completa do texto no CCBB São Paulo em 21 de maio e ficou em cartaz até 21 de junho de 2018.

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Com elenco formado pela atriz Sara Antunes e o ator Joca Andreazza, as apresentações lotaram o teatro nas 25 apresentações que reuniram ao todo quase três mil pessoas.

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Em 2019, o projeto ganhou a oportunidade de voltar aos palcos do CCBB no mês da independência e, além de São Paulo, fez temporada na capital mineira, Belo Horizonte.

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A nova montagem foi em uma espécie de remix entre a fase de estudos e a primeira temporada. A atriz Fabiana Gugli voltou ao elenco no papel de Leopoldina e a música ao vivo, por Ana Eliza Colomar, também retornou à cena. José Bonifácio passa a ser interpretado por Plínio Soares e novos profissionais se juntaram à equipe, somando artisticamente com o que já havia sido criado nas primeiras etapas do projeto. Na segunda montagem, Lucas Brandão assina a co-direção ao lado do diretor Marcos Damigo.

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Em 2020, uma terceira versão da peça com Sara Antunes, Plínio Soares e Ana Eliza Colomar, ficou em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro de 08/01 a 23/02.  Pela editora Giostri, o livro com a dramaturgia da peça foi lançado na mesma noite de estreia no Rio e pode ser adquirido aqui.

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O sucesso no Rio de Janeiro foi grande, com 35 sessões de casa cheia. E a temporada na cidade maravilhosa se estendeu no Teatro Petra Gold. Com o início da pandemia da COVID-19, as apresentações foram suspensas.

Para 2021, o diretor Marcos Damigo preparou um espetáculo gravado fora do teatro, com experimentos de linguagem para a veiculação online. A temporada segue de 08 a 14 de maio pelo YouTube (bit.ly/canalleopoldina) e Facebook.

Em 2022, nos 200 anos da independência, a peça fica em cartaz no CCBBSP de 07/09 a 16/10.